segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Necessidade de Amar


A Necessidade de Amar

Amamos por pura necessidade fisiológica e quando acontece um romance corresponde a uma componente irracional. Acontece simplesmente sem que possamos fazer nada. Quando nos apaixonamos, vivemos sob o efeito de drogas criadas pelo cérebro.
Não somos responsáveis pela nossa felicidade, e nem nós pela de ninguém, mas somos todos co-responsáveis por participar na construção da felicidade uns dos outros.
Certamente a escolha do nosso parceiro também se baseia nos componentes culturais e psicológicos, mas existe uma série de factores químicos envolvidos que muitas vezes passam despercebidos. A química envolvida é complexa, mas os componentes-chave nesse processo já foram esclarecidos pela ciência.
A molécula responsável chama-se dopamina, um neurotransmissor que actua como estimulante natural, muito potente e que é produzido em abundância no cérebro de pessoas apaixonadas. Com a paixão, também se produz a activação de outros neurotransmissores, como a noradrenalina, que aumenta a nossa atenção relativamente às coisas novas e faz com que nos concentremos na pessoa.
O nosso organismo recebe uma injecção potente de neurotransmissores e hormonas que fazem com que vivamos numa autêntica exaltação emocional. Essa exaltação química não é eterna, ou seja, implica a soma de vários curtos prazos, daí se dizer que a paixão dura entre 18 meses e três anos, mas o amor pode prolongar-se por toda a vida. O nosso cérebro recolhe informação sobre a outra pessoa para analisar e avaliar, e se considerar que se trata da pessoa apropriada, nasce o amor.


O efeito da necessidade de amar leva a que entendamos e consigamos o equilíbrio na vida. Basta não diminuir o nosso próprio valor comparando-nos com outras pessoas, porque somos todos diferentes, e cada um de nós é um ser especial.
O impulso do amor está profundamente enraizado no cérebro humano, por conseguinte, o amor é uma necessidade fisiológica, um instinto animal e, também, o resultado de um fluxo químico no cérebro.
Existe outro componente que é a emoção, na verdade é o diferencial da espécie humana em relação aos outros animais e por mais que tentamos, não conseguimos de forma alguma deixá-la de lado. Se isso acontecesse, deixaríamos a nossa condição humana e passaríamos a agir apenas por instinto.
Em contrapartida, a razão é mais responsável, a meu ver, pelas formas de amar, visto que, uma pessoa com firmes convicções, sejam elas de cariz religioso, cultural ou qualquer outro, não deixará a emoção sobrepôr-se à razão.
Talvez o ideal fosse um equilíbrio entre o racional e o emocional, com pequenas oscilações para cada um dos lados

Amamos por pura necessidade fisiológica e quando acontece um romance corresponde a uma componente irracional. Acontece simplesmente sem que possamos fazer nada. Quando nos apaixonamos, vivemos sob o efeito de drogas criadas pelo cérebro.
Não somos responsáveis pela nossa felicidade, e nem nós pela de ninguém, mas somos todos co-responsáveis por participar na construção da felicidade uns dos outros.
Certamente a escolha do nosso parceiro também se baseia nos componentes culturais e psicológicos, mas existe uma série de factores químicos envolvidos que muitas vezes passam despercebidos. A química envolvida é complexa, mas os componentes-chave nesse processo já foram esclarecidos pela ciência.
A molécula responsável chama-se dopamina, um neurotransmissor que actua como estimulante natural, muito potente e que é produzido em abundância no cérebro de pessoas apaixonadas. Com a paixão, também se produz a activação de outros neurotransmissores, como a noradrenalina, que aumenta a nossa atenção relativamente às coisas novas e faz com que nos concentremos na pessoa.
O nosso organismo recebe uma injecção potente de neurotransmissores e hormonas que fazem com que vivamos numa autêntica exaltação emocional. Essa exaltação química não é eterna, ou seja, implica a soma de vários curtos prazos, daí se dizer que a paixão dura entre 18 meses e três anos, mas o amor pode prolongar-se por toda a vida. O nosso cérebro recolhe informação sobre a outra pessoa para analisar e avaliar, e se considerar que se trata da pessoa apropriada, nasce o amor.


O efeito da necessidade de amar leva a que entendamos e consigamos o equilíbrio na vida. Basta não diminuir o nosso próprio valor comparando-nos com outras pessoas, porque somos todos diferentes, e cada um de nós é um ser especial.
O impulso do amor está profundamente enraizado no cérebro humano, por conseguinte, o amor é uma necessidade fisiológica, um instinto animal e, também, o resultado de um fluxo químico no cérebro.
Existe outro componente que é a emoção, na verdade é o diferencial da espécie humana em relação aos outros animais e por mais que tentamos, não conseguimos de forma alguma deixá-la de lado. Se isso acontecesse, deixaríamos a nossa condição humana e passaríamos a agir apenas por instinto.
Em contrapartida, a razão é mais responsável, a meu ver, pelas formas de amar, visto que, uma pessoa com firmes convicções, sejam elas de cariz religioso, cultural ou qualquer outro, não deixará a emoção sobrepôr-se à razão.
Talvez o ideal fosse um equilíbrio entre o racional e o emocional, com pequenas oscilações para cada um dos lados

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